Diga-me o que é preciso para que tua vóz que me culpa, se cale. A cada palavra que você diz, meu coração se sente injusto. Não faça isso comigo, por favor, é para o bem de nós todos, não afugente mais quem te quer como amigo. Não sei mais o que fazer, se falo ou se calo. Só quero ter paz. E quanto mais tento ajudar, mais consigo estragar todas minhas desculpas justas e sinceras. Não sofra, e não faça sofrer quem quer te ver feliz. Mas feliz com grandes ausências, mas previnindo consequências grandes. Acredite que não é egoismo, e sim compaixão. Pois não guardo mais dor de ninguém, não posso sofrer por você. Sinto muito. Contente-se com o mundo que tem em suas mãos, pois não sou dona de ninguém. Só de mim.
Nunca diga nunca, águia férrea.
A águia férrea que se enterrou dentro do meu peito, por longos anos, finalmente pode ressurgir. Lembro-me quando escolhi o nome para o blog, era apenas uma menina. Uma menina cheia de sonhos, mas que estava ferida. A cada golpe brusco que sofri, engoli a dor, chorei baixinho e continuei meus caminhos. Ouvi pela primeira vez a canção Iron Eagle, da banda King Kobra. Sua letra dizia "nunca diga nunca, águia férrea.". Agarrei-me nessas palavras durante anos, bradando força, mas implodindo. Um incêndio instaurou-se dentro do meu corpo, tornando a camada da minha pele cada vez mais fina, frágil, mas ainda sim, bradando força. Escolhi meus caminhos, sem saber que estava dançando com a morte, sorri incondicionalmente ao encontro do meu algoz. Ali eu morri, minha carne se esvaiu ao pó. Sobrevivi anos e anos absorta dentro do meu mundo imaginário. O mundo que eu havia criado para entorpecer a dor enquanto a minha alma era castigada. Oras, mas castigada por quê? Porque eu mereço! Era
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