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Mostrando postagens de setembro, 2016

Um desabafo que pretendo apagar da memória

Por hoje eu não quero mais acordar. Só hoje. Após as ondas de um mar agressivo terem levado minha disposição e  meus sonhos. Apenas hoje eu quero descansar. Estou vendo meus desejos passarem por mim sem eu dizer adeus. Estou vendo o gosto pelas coisas boas ser arrancado de mim a força, sem nem mesmo eu tê-la para conseguir de volta. Só por hoje eu não queria ver nada acontecer. Por hoje eu queria deitar e esquecer do mundo. Esquecer meu trabalho e minhas atividades. Esquecer de tudo para não morrer por dentro aos poucos.

Buscando a (im)perfeição

Hoje eu quero escrever sobre defeitos. Em como os defeitos podem ser lindos. Às vezes eles nos mostram o quanto a pessoa está ao nosso lado ou como ela realmente se importa conosco.  Amar os defeitos é imprescindível, é colocar-se no lugar do outro. Amar os erros é abraçar com amor os sentimentos bons e ruins de outro coração. É chamar para perto de si o corpo e a alma que amas. Por isso não se desesperes se eu ainda for doce em meio a uma tempestade. Pois tenho todo o amor do mundo em vida. Sou feita de carne e osso, sei que sou defeituosa e rígida. Mas amo com intensidade. Amo intensamente.  Amo com (im)perfeição.

A carta para nós dois

Eu já não sei mais o que escrever, afinal, nunca mais tive esta prática desde os 17, quando eu tinha tempo ou não inventava desculpas. Só quero perguntar a mim mesma sobre as dificuldades do dia-a-dia ou dos sentimentos. Setembro sempre foi complicado, sempre foi um mês de aprendizado e amadurecimento. Mas nunca lidei com tantas coisas ao mesmo tempo, nunca tive tempo de sentir ou pensar em aquecer meu coração. Aprendi muito em um ano, sorri como jamais havia sorrido antes em sua companhia, Minhas tardes e noites se tornaram mais felizes e confortáveis, Eu nunca mais quero compreender como é não estar ao seu lado, mesmo com as minhas e as suas esquisitices. Mesmo com as nossas diversidades e o meu jeito rebelde. Esta carta é para mim e para você também, quando pensar que não sou boa com as palavras ou com o sentimento.