Relatos nada atrozes do meu coração (Parte II)

"Deixei esse besteirol de fugir de tudo. Peguei minha AR-15 imaginária e fuzilei meus medos. Quero ser humana também e dilacerar as amarras dos meus desejos. É difícil gritar quando se está explodindo por dentro, mas é impossível conter a dor incendiária e perdurável." – 2013

Olhares, muitas vezes, são mais profundos que as palavras. Desaprendi a escrever, mas continuo sentindo dor. Continuo esmurrando a mesma faca cega todos os dias.

Eu continuo explodindo por dentro. Mas as palavras não saem. O grito que sai do meu peito é ensurdecedor, mas ninguém é capaz de ouvir urros silenciosos. Porque eu aprendi a sangrar sozinha.

A dor de uma mulher ferida jamais será sentida pelos outros. Uma mulher ferida jamais deixará alguém tocar seu coração.



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